Em um mercado agrícola aquecido, o Brasil se destaca com um farmer selling vibrante, onde a soja alcançou até $20 por saca no Mato Grosso, impulsionada pela alta da CBOT e um câmbio favorável.
O milho também ganha força, com usinas garantindo preços entre R$50 e R$52 para 2026, enquanto cooperativas no Sul aceleram vendas no spot. No centro das atenções, o óleo de soja disparou 3%, puxado pelo projeto bipartidário Farmer First Act, que promete fortalecer biocombustíveis com créditos fiscais até 2034, priorizando matérias-primas locais como milho e soja.
Mas o futuro desse incentivo está nas mãos de Lee Zeldin, figura-chave que decidirá o que chega ao Congresso. Contrário a gastos com energia verde, Zeldin sinaliza preferência por petróleo, criando incertezas para o setor de biocombustíveis, já pressionado por margens negativas, como os prejuízos reportados pela Valero.
Enquanto isso, a China reforça compras de soja brasileira, bolsas americanas seguem estáveis, e o clima favorece o plantio nos EUA e a safrinha no Brasil.
Por Agrinvest
