As tarifas dos EUA seguem pressionando o agro. A soja caiu para 990,87 cents/bushel em Chicago, enquanto o milho teve leve alta. Trump sinalizou que pode reduzir as tarifas, mas apenas com uma proposta "fenomenal".
A China, ainda em feriado, precisa comprar até 33 navios de soja, mas o tempo está se esgotando. No Brasil, os prêmios seguem voláteis e o farmer selling mantém ritmo forte, com 2,4 milhões de toneladas negociadas na semana.
O alerta para uma possível recessão global, e as commodities refletem a incerteza: soja acumula queda de 35 cents na semana e o algodão recua quase 5%.
De Olho no Milho: O mercado brasileiro de milho enfrenta quedas nos preços devido à perda de timing dos produtores, a retração dos compradores e fatores externos como a desvalorização do dólar e a queda nos preços da soja e do petróleo. Enquanto os futuros do milho caíram na B3 e na Bolsa de Chicago, a colheita na Argentina avança lentamente, e no Paraguai, as chuvas reativaram as ofertas. No Brasil, a comercialização segue lenta, com preços pressionados para baixo e negociações pontuais, enquanto o tarifaço dos EUA pode abrir espaço para o país no mercado global.
