Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) anunciou o fim do fenômeno La Niña. Após meses de condições incomuns no Pacífico, o oceano voltou a registrar temperaturas dentro da média, marcando o fim do evento que influenciou padrões climáticos globais, incluindo o aumento da precipitação no Norte do Brasil e a seca no Sul. Com a região central do Pacífico em condições de neutralidade desde março, a NOAA aponta que a tendência é de que a neutralidade climática se mantenha nos próximos meses, com uma probabilidade de mais de 50% de persistir até o trimestre de agosto a outubro de 2025.
O que é o La Niña?
O fenômeno La Niña é caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico equatorial central, o que altera o padrão climático mundial. Quando o La Niña ocorre, os ventos alísios se intensificam, fazendo com que o Pacífico central receba menos chuvas. Esse fenômeno tem grandes impactos em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil, onde causa um aumento das chuvas no Norte, enquanto as condições mais secas afetam o Sul do país. Essa fase do fenômeno também influencia a formação de tempestades e altera padrões de temperatura em diversas partes do globo.
O que é o El Niño?
O El Niño é o fenômeno climático oposto ao La Niña, caracterizado pelo aquecimento das águas do Pacífico equatorial central. Esse aquecimento altera a circulação atmosférica, o que resulta em modificações no clima mundial. O El Niño é associado ao aumento das chuvas no Sul do Brasil, podendo causar inundações, enquanto o Norte do país pode enfrentar um período de seca. Além disso, o El Niño tende a afetar também a formação de ciclones tropicais e pode provocar mudanças significativas nos padrões climáticos globais.
Fase de Neutralidade Climática
Em uma fase de neutralidade significa que as condições oceânicas e atmosféricas não estão sendo influenciadas por nem El Niño nem La Niña. Para o Brasil, isso pode representar uma maior previsibilidade climática, com menos incertezas sobre as chuvas e secas.