Mercado na Ásia: O maior número de navios de soja já negociados na China em uma semana.
A soja na CBOT subiu 0,75% a 1029,75 cents/bushel, enquanto o farelo recuou 1,60% a 296,30 $/st, e o milho avançou 1,75% a 484,75 cents/bushel. Óleo de palma na Malásia disparou 333 ringgit/t. A guerra comercial EUA-China intensificou-se, com tarifas chinesas a 125% contra 145% dos EUA, sinalizando risco de embargo.
A China quebrou recordes, comprando 60 navios de soja nesta semana, impulsionada por margens melhores e vendas robustas do Brasil, totalizando 5,2 milhões de toneladas. O dólar despenca globalmente, enquanto euro, iene e ouro sobem. O SP500 voltou aos 5300, mas o VIX segue alto, e bonds americanos oscilam. Larry Summers diz que os EUA são vistos como emergente, com recessão à vista.
A liquidez global encolhe, e o mercado teme o que vem a seguir.
Os preços da ureia nos EUA seguem em alta, sustentados pela demanda sazonal, com barcaças em NOLA a US$ 420–425/st para abril e US$ 408–412/st para maio. A Casa Branca anunciou uma pausa nas tarifas, mas o mercado foca no tender indiano, onde a IPL contrapropôs 1,8 milhão de toneladas, mirando 1,5 milhão aos menores preços.
No Egito, contratos de maio saíram a US$ 375/t, e no Brasil, referências CFR estão em US$ 375–380/t. Traders aguardam o desfecho do tender da Índia. No Brasil, a comercialização de fertilizantes para 2025/26 avança, com o Paraná já vendendo 60% do previsto. A valorização da soja mantém a relação de troca estável, incentivando pacotes de insumos.